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Filme para revestimento de prótese vascular e processo de obtenção

Fonte: minhavida

Benefícios

Prevenção à trombose

Baixo custo e fácil manuseio

Biodegradabilidade

       Status: Vigente.

TRL 4/9

Maturidade 

Tecnológica

Validação da técnologia em ambiente laboratorial.

 

As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de óbito no mundo e o implante vascular é um dos maiores desafios terapêuticos dentro da cirurgia vascular, usado para solucionar diversos problemas, desde a simples sutura na interconexão de dois vasos, à restauração de vaso no aneurisma ou substituição total de grandes artérias. Em próteses para vasos de pequeno diâmetro, há a complicação da formação de trombos, visto que quando uma superfície artificial entra em contato com o sangue, ocorre a formação de trombos. Numerosos estudos mostram que o sucesso dos implantes vasculares depende da modificação adequada na superfície do polímero, porque as superfícies indutoras de trombose estão entre os principais problemas no desenvolvimento desses biomateriais.  

O crescimento de células endoteliais tem sido proposto para melhorar a compatibilidade sanguínea em válvulas de pequeno calibre, em razão das características antitrombogênicas da monocamada dos vasos sanguíneos. O maior problema das próteses vasculares está relacionado à formação de trombos, aderentes, ou geradores de embolia, na superfície artificial do vaso, em contato com o sangue. Todavia, a modificação de superfície é um meio efetivo para melhorar a hemocompatibilidade, mantendo as propriedades do biomaterial.  

A presente invenção trata-se da composição de filme de colágeno e polissacarídeo sulfatado com propriedades antitrombogênica para aplicação na área médica, para uso em revestimentos de próteses vasculares. Sendo um novo material com propriedade semelhante à heparina. Possuindo baixo custo, baixa rejeição pelo organismo, biodegradabilidade, acessibilidade, fonte renovável e fácil manuseio. Introduz promover o crescimento endotelial. Prevenir a trombogenicidade. Revestir próteses proporcionando uma melhor aceitação pelo organismo humano. Melhoria da qualidade de vida e visa o interesse por empresas do segmento.  

A produção do filme colágeno-polissacarídeo sulfatado compreende as seguintes etapas: a) Extração do colágeno; b) Obtenção de polissacarídeo sulfatado de algas marinhas; c) Preparação colágeno solúvel; d) Solução polissacarídeo sulfatado; e) Formação de filme colágeno-polissacarídeo sulfatado. O polissacarídeo sulfatado foi extraído de alga vermelha da espécie Gracilaria córnea coletada na praia de Flexeiras no município de Trairi – CE. Assim, a presente invenção apresenta como vantagens: baixo custo, baixa rejeição pelo organismo, biodegradabilidade, acessibilidade, fonte renovável, fácil manuseio. Apresentando como vantagem filmes com baixa aderência de plaquetas em sua superfície, assim como, filmes hemocompatíveis com propriedades antitrombogênicas.  

Pessoas Inventoras

Ana Angélica Mathias Macêdo (IFMA)

Julio Cesar Góes Ferreira (UFC)

Sonia Duarte Figueiró (UFC)

Antônio Sergio Bezerra Sombra (UFC)

Renato de Azevedo Moreira (UNIFOR)

Ana Lúcia Ponte Freitas (UFC)

Leonardo Sobreira Rodrigues (UFMA)

Laboratórios de Telecomunicações e Ciência e Engenharia de Materiais (LOCEM) – Departamento de Física

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