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Processo De Obtenção De Matriz Extracelular Descelularizada, Matriz Extracelular Descelularizada, Uso Da Mesma E Kit

Fonte: Ribamar Neto / UFC

Benefícios

Baixa toxicidade

Descelularização

Durabilidade e Resistência

       Status: Vigente.

TRL 3/9

Maturidade 

Tecnológica

Prova experimental de conceito.

A matriz descelularizada de pele de tilápia é um dispositivo regenerativo majoritariamente absorvido pelo organismo receptor, de uso tanto superficial quanto interno, e não é trocado durante ou após o tratamento, ou seja, é um biomaterial de uso permanente. Difere significativamente dos curatvios biológicos, que não são majoritariamente absorvidos pelo organismo receptor, são de uso exclusivamente superficial, normalmente são trocados várias vezes no intercurso e removidos ao final do tratamento, ou seja, são de uso temporário.  

A matriz extracelular descelularizada de pele de tilápia mimetiza a estrutura e composição da própria matriz extracelular do tecido receptor lesado, e tem a função de induzir a regeneração desse tecido em intervenções cirúrgicas superficiais ou internas. Enquanto exerce seu papel regenerativo, a matriz é simultaneamente absorvida pelo organismo, portanto suas propriedades mecânicas são relevantes apenas no intervalo de tempo próximo à implantação. O uso cirúrgico da matriz descelularizada de pele de tilápia provoca angiogênese, infiltração de células originárias do hospedeiro, mitogênese e organização da matriz extracelular no sítio da lesão, contribuindo para a regeneração do tecido tratado.  

A Tilápia é um peixe de água doce, o mais cultivado no Brasil, pertencente ao gênero Oreochromis, considerado um dos produtos aquícolas de maior importância comercial em todo o mundo. Nas últimas décadas o elevado crescimento na atividade pesqueira tem contribuído para produção de grandes quantidades de resíduos, sobras e subprodutos do processamento do pescado. A partir disso, essa inovação resolve os problemas do estado da técnica por meio do processo de obtenção da matriz extracelular da pele de tilápia (Oreochromis niloticus), adquirida de pisciculturas.  

Busca compreender as etapas de descelularização química e enzimática, detoxificação, desinfecção química, reticulação, branqueamento, desidratação e esterilização por irradiação gama, mais especificamente as etapas compreendidas por cada um desses procedimentos e o uso da matriz extracelular aplicada à ruptura de tecido, dermatites, feridas agudas, crônicas e traumáticas, feridas de campo de batalha, feridas necróticas, lacerações, abrasões, contusões, e outras lesões e afecções.  

O processo de obtenção de matriz extracelular descelularizada a partir de pele de animal compreendendo as etapas de:

    a) preparação da pele para descelularização;
    b) descelularização;
    c) detoxificação e desinfecção química;
    d) desidratação e embalagem a vácuo;
    e) esterilização.
 

Pessoas Inventoras

Manoel Odorico De Moraes Filho

Maria Elisabete Amaral De Moraes

Felipe Augusto Rocha Rodrigues

Carlos Roberto Koscky Paier

Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Ceará (UFC)

    Contato do Laboratório/Departamento:

Fone: (85)3366-8201

E-mail: npdm@ufc.br

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