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Dispositivo Fototerapico Com Led De Alta Potencia Associado A Fotossensibilizadores Especificos Para Desinfecção De Materials Proteticos

Fonte: Divulgação

Benefícios

Eficiente inativação dos microrganismos patogênicos

Não causa danos às estruturas dos materiais

Desinfecção baseada em terapia antimicrobiana fotodinâmica

       Status: Vigente.

TRL 4/9

Maturidade 

Tecnológica

Validação da tecnologia em ambiente laboratorial.

Refere-se à presente inovação um dispositivo adaptador constituído de LED (Light Emitting Diode) de diâmetros muito pequenos dispostos em uma caixa, de forma a se organizarem em formato de um cubo. O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor de luz, mesma tecnologia utilizada nos chips dos computadores, que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz. Tal transformação é diferente da encontrada nas lâmpadas convencionais que utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e descarga de gases, dentre outras. Nos LEDs, a transformação de energia elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por isso, chamada de Estado sólido.  

Na área de reabilitação oral, a redução do número de microrganismos favorece o controle da infecção cruzada entre consultório e laboratório de prótese, na necessidade de esterilização de próteses imediatas e guias cirúrgicos para implantodontia, que devem ser utilizados em ambiente cirúrgico asséptico. Há um interesse clínico na procura de um método alternativo que seja simples e eficaz na desinfecção ou, até mesmo, esterilização de dispositivos confeccionados em resina acrílica, uma vez que problemas como infecções cruzadas entre laboratório e consultório e o uso de próteses imediatas e guias cirúrgicos não estéreis em cirurgias orais, têm sido recorrentes na odontologia. O presente aparelho apresenta-se como solução para esse problema e torna fácil e eficiente a técnica de desinfecção baseada na terapia antimicrobiana fotodinâmica.  

Alguns agentes químicos são utilizados para desinfetar dispositivos protéticos acrílicos, como o hipoclorito de sódio, o glutaraldeído, a clorexidina e o álcool 70%. Apesar da sua eficiência como um desinfetante, o hipoclorito de sódio 1% tem algumas desvantagens, incluindo a sua atividade corrosiva nas superfícies metálicas, o efeito irritante sobre a pele e outras células, destruição de tecidos, incluindo cotton, e alteração de cor de resinas. A principal vantagem desse produto é que ele não é inativado quando em contato com materiais orgânicos, não é corrosivo e não degrada plásticos ou borracha, no entanto, devido à sua potencial toxicidade, eles devem ser manipulados com cuidado e, de acordo com a Resolução RDC 15 de 03/2012 ficou proibida a utilização do glutaraldeído na esterilização em consultório odontológico e a desinfecção em alto nível com esta substância segue normas específicas regulamentadas por esta Resolução.  

A TFD (Terapia Fotodinâmica) consiste na associação de um agente corante fotossensibilizador a uma fonte de luz, no intuito de provocar necrose celular e morte microbiana. A ação se dá quando a substância fotossensibilizadora absorve os fótons da fonte de luz e seus elétrons passam a um estado excitado, ocorrendo uma primeira reação com produção de superperóxido, radicais hidroxila e radicais livres. Na presença de oxigênio molecular, ocorre uma segunda reação, em que o fotossensibilizador transfere energia ao mesmo quando retorna ao seu estado natural, formando moléculas de vida curta e altamente reativas, como o oxigênio singleto (1O2). Todos estes produtos oxidam moléculas biológicas, como proteínas mitocondriais, alterando sua estrutura e atividade, desnaturam proteínas e lipídios da membrana e modificam a estrutura do DNA celular. Devido a este mecanismo de ação, é muito improvável que um microrganismo desenvolva resistência a este tipo de terapia.  

Com a utilização do presente dispositivo submetido à patente estes problemas encontrados nas técnicas tradicionais de desinfecção, como toxicidade, corrosão e alteração de superfície dos materiais, seriam resolvidos e os dentistas poderiam utilizar o dispositivo associado com fotossensibilizador específico (de acordo com o comprimento de onda do LED) o que possibilitaria uma eficiente inativação dos microrganismos patogênicos, sem causar danos à estrutura dos materiais.  

A utilização de fotossensibilizadores, em presença de oxigênio junto aos LEDs de 1W possui ação antimicrobiana em espécies bacterianas e fúngicas, sem causar danos aos materiais protéticos. Dessa forma, o presente modelo de utilidade traz para a Odontologia moderna uma alternativa inovadora para um procedimento corriqueiro realizado em consultórios odontológicos com materiais conhecidamente danosos.  

Portanto, refere-se a presente inovação a um dispositivo para fotoinativação de microrganismos em materiais protéticos resinosos dentro de uma caixa.  

Pessoas Inventoras

Karina Matthes De Freitas Pontes

Bruna Marjorie Dias Frota De Carvalho

Jarbas Aryel Nunes Da Silveira

Mario Wilson Paiva Pereira

Departamento de Odontologia Restauradora

    Contato do Laboratório/Departamento:

Fone: (85) 3366-8401

Contato Dept. (link para outro site)

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