Desenvolvimento De Um Processo De Imobilização E Estabilização De Lipase De Pseudomonas Fluorescens Em Nanopartículas Magnéticas Tipo Ni0,5zn0,5fe2o4
Benefícios
Biocatalisador reutilizável com propriedades melhoradas
Aumento da atividade pós-imobilização
Maior estabilidade térmica e resistência a inibidores
Status: Vigente.
Maturidade
Tecnológica
Validação da tecnologia em ambiente laboratorial.
A presente invenção corresponde a produção de um biocatalisador com propriedades magnéticas, além de excelente capacidade catalítica, estabilidade em condições de reação e reusabilidade. O uso deste biocatalisador permite impulsionar processos para a produção de produtos mais sustentáveis, não apenas pelo uso de materiais biodegradáveis, mas também porque as enzimas catalisam reações sob condições amenas, com uma menor formação de subprodutos devido à sua elevada seletividade.
As lipases são enzimas de grande relevância biotecnológica, pois podem ser usadas como biocatalisadores de reações importantes para a indústria de cosméticos, fármacos, biocombustíveis, entre outras. Apesar de elevado potencial biotecnológico, a aplicação industrial de lipases solúveis é limitada, devido a sua baixa estabilidade térmica, variação da estabilidade em diferentes valores de pH e em diferentes solventes, impossibilidades de reuso e difícil controle em processos contínuos. Assim, para superar essas dificuldades, a imobilização de enzimas vem sendo estudada, possibilitando a reutilização do biocatalisador e a melhoria das propriedades da enzima, como: atividade, estabilidade, seletividade e resistência a inibidores.
As lipases possuem uma estrutura que recobre o seu sítio catalítico, chamada “tampa”. Na presença de interfaces hidrofóbicas ou materiais com elevado caráter hidrofóbico, a tampa movimenta-se expondo o sítio catalítico da lipase, aumentando a sua capacidade catalítica. Considerando essa característica natural das lipases, o biocatalisador foi produzido através do processo de adsorção da lipase de Pseudomonas fluorescens (LPF) em nanopartículas magnéticas modificadas com composto hidrofóbico (octiltrietoxisilano – OTEOS), produzindo biocatalisadores magnéticos com elevada capacidade catalítica. Para melhorar a resistência do biocatalisador às condições operacionais, realizou-se, também, modificações químicas na lipase após o processo de imobilização.
Desta forma, com este processo de imobilização da lipase LPF, produziu-se um biocatalisador com excelente potencial catalítico em reações de hidrólise, estável e facilmente recuperável usando campo magnético.
Pessoas Inventoras
Luciana Rocha Barros Gonçalves
Nathalia Saraiva Rios
Eva Gomes Morais
Davino Machado Andrade Neto
Wesley Dos Santos Galvão
Francisco De Aquino Bezerra
José Cleiton Sousa Dos Santos
Pierre Basílio Almeida Fechine
Marcos Carlos De Mattos
Departamento de Engenharia Química (DEQ) – Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Processos Biotecnológicos (GPBio)
Contato do Laboratório/Departamento:
Fone: (85) 3366 9610
E-mail: gpbio@ufc.br
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