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Colhedora de forragem multifuncional para multiculturas

Fonte: Pixnio

Benefícios

Diminuição do trabalho de campo

Eliminação de perdas do material biológico

Aumento na capacidade de campo

       Status: Concedida.

TRL 3/9

Maturidade 

Tecnológica

Prova experimental de conceito.

 

Dono do maior rebanho bovino comercial do mundo, o Brasil tem atualmente 214,7 milhões de cabeças de gado, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número supera a quantidade atual de brasileiros, que é de 213 milhões, conforme o mesmo instituto. Assim, a alimentação bovina é um fator fundamental para a agricultura nacional, exigindo técnicas cada vez mais avançadas no trato da forragem (termo relativo às plantas que servem de comida aos animais). Esta máquina, desenvolvida na Universidade Federal do Ceará, torna o processo de colheita mais eficiente e facilita a vida dos agricultores.  

Em linhas gerais, as colhedoras são equipamentos usados para cortar e picar o material vegetal ainda verde, visando principalmente facilitar a ingestão do alimento pelo rebanho. A máquina que originou a patente consiste em um sistema mecanizado multifuncional, projetado para a colheita de diversas culturas forrageiras. O foco é a família das cactáceas, em especial a palma forrageira.  

Os sistemas de corte, coleta, separação e transporte do material biológico foram planejados de tal forma que, através de regulagens ou troca de pequenas peças da máquina, possa ser colhida uma grande gama de forrageiras, sobretudo as cactáceas, sejam espécies nativas ou exóticas.  

Os principais diferenciais em relação a outras máquinas são os seguintes: o sistema de corte de base é constituído por corrente em vez de lâminas ou serras; o sistema de picagem das forrageiras foi desenvolvido com base em estudos de dinâmica e cinemática do corte, onde as lâminas, devido a sua geometria, atuam como “miniespadas”, curvadas e calculadas em função dos melhores ângulos de corte e “ataque” ao material biológico; o terceiro diferencial é que a máquina é modular, ou seja, com a troca de módulos é possível convertê-la de acordo com cada cultura cultivada, e também aumentar ou diminuir sua capacidade de campo (razão entre a área de trabalho e o tempo, medida em hectares colhidos por hora).  

Os principais benefícios são a diminuição do trabalho árduo do campo, principalmente no que concerne à colheita de palma forrageira e outras cactáceas, que atualmente não possuem sistemas mecanizados, obrigando os agricultores familiares a colherem com a mão. Além do esforço físico, isso representa também o perigo de trabalhar com material biológico dotado de espinhos afiados.  

Outras duas vantagens são o aumento exponencial na capacidade de campo e a eliminação de perdas do material biológico. A expectativa é que em breve a máquina possa ser produzida em grande escala, por meio de parcerias com empresas de equipamentos agrícolas. Abaixo, uma ilustração conceitual da colhedora.  

Fonte: Agência UFC.

Pessoas Inventoras

Daniel Albiero

Francisco Ronaldo Belém Fernandes (UFC)

Rafaela Paula Melo (UFC)

Departamento de Engenharia Agrícola (DENA)

    Contato do Departamento:

DENA (link para outro site)

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