Colhedora automatizada para palhas de palmeiras

Benefícios

Automatização

Redução de riscos de extração

Diminuição de custos

Status: Concedida.

Maturidade
Tecnológica
Prova experimental de conceito.
Cerca de 40% dos frutos e hortaliças produzidos no Brasil são perdidos da fase de pós-colheita até chegar à mesa do consumidor, conforme estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Para lidar com esse problema, o invento desenvolvido promete não apenas reduzir pela metade essas perdas como diminuir consideravelmente os custos da produção, otimizar o processo e melhorar as condições de salubridade dos trabalhadores da colheita.
Trata-se de um auxílio mecânico semirrobótico para colheita de frutas e frutos em ramas rasteiras. A máquina se propõe facilitar a fase de recolhimento de frutos de plantas que crescem se arrastando sobre o solo, como melão, melancia, morango e abóbora. O equipamento é uma espécie de veículo, controlado por um operador em cabine, que percorre as vias de plantação. A máquina possui assentos para colhedores ao longo de seu eixo, o qual dispõe de esteiras transportadoras e um braço robótico para transporte e alocação dos produtos em uma carroceria de caminhão.
Hoje, a colheita de frutos rasteiros é realizada, em sua maioria, de forma manual ou semimecanizada. O invento da UFC é o primeiro equipamento semirrobótico para a atividade. O uso de sistemas robóticos torna a máquina mais rápida, mais barata e mais segura do que todos os outros sistemas.
Um dos diferenciais do invento é o fato de ele demandar pouca ação humana. Hoje, para se colher um hectare de melão com auxílios mecânicos, explica o professor, são necessários mais de 20 trabalhadores, num período máximo de seis horas diárias por pessoa. Sem auxílios mecânicos podem ser necessárias quase 80 pessoas. Com a invenção, são demandadas, no máximo, 5 pessoas em período de até oito horas.
A colheita é a última operação agrícola realizada em campo. Nela, os produtores buscam retirar os frutos em tempo adequado, de forma a haver a mínima perda quantitativa, com o maior nível de qualidade possível. A falta de pessoal habilitado, o uso de práticas inadequadas de produção e o desconhecimento de técnicas adequadas de manuseio pós-colheita, conforme pesquisas da EMBRAPA, são as principais razões para as elevadas perdas na qualidade dos frutos.
Com a maior automatização do processo, garantindo também transporte e armazenamento mais adequados dos frutos, o professor estima que possa haver uma queda de mais de 50% nas perdas causadas por danos aos alimentos.
Pessoas Inventoras
Daniel Albiero
Francisco Ronaldo Belém Fernandes
Geraldo de Souza Mota
Departamento de Engenharia Agrícola (DENA)
Contato do Departamento:
Contato DENA (link para outro site)