Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Essa decisão aprimorou a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a propagação do vírus. No estado do Ceará, SENAI DEPARTAMENTO REGIONAL DO CEARÁ – ISTEMM; ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ PAULO MARCELO MARTINS; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC; FUNDAÇÃO CEARENSE DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO – FUNCAP; ESMALTEC S/A; FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ se uniram para criar o ELMO, um mecanismo de respiração artificial não invasivo, fundamental para evitar a intubação de pacientes, reduzindo a necessidade de internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).  

O Capacete hiperbárico para suporte respiratório não invasivo com pressão positiva, tem como principal finalidade o tratamento de pacientes com complicações severas ou não no sistema respiratório, assistido por um equipamento eletromédico.  

A tecnologia proporciona autonomia e segurança tanto ao paciente quanto aos profissionais de saúde. Além disso, resolve os problemas de risco de contágio, pois proporciona o isolamento total entre o paciente, usuário do capacete e os profissionais de saúde que estão em sua assistência, uma vez que o dispositivo propõe melhoria em vedações mais rígidas e confiáveis, evitando o vazamento de gás, bem como o contato com agentes contaminadores.  

Possui vantagem de diminuir a demanda pelos respiradores, o uso de um mecanismo de respiração artificial não invasiva com pressão positiva, ou seja, o paciente não precisa ser entubado. O capacete é destinado aos pacientes de leve e intermediária gravidade e fazendo com que muitos casos não evoluam para um nível de gravidade que necessite do respirador. As vantagens comerciais garante a simplicidade em sua produção e manutenção, tornando seu custo de vendas menos oneroso do que os existentes e explorados atualmente.