Método de pigmentação de tecidos orgânicos por perfusão para preservação por plastinação
Benefícios
Recuperação da coloração tecidual
Distinguir as estruturas anatômicas
Melhoria da compreensão dos discentes no estudo de peças anatômicas
Diminuição de custos e facilidade de aplicação, não necessitando de habilidades manuais
Status: Vigente.
Maturidade
Tecnológica
Demonstração de protótipo em ambiente laboratorial.
Peças anatômicas plastinadas ou conservadas por outros métodos, não submetidas a pigmentação, são desvantajosas para o ensino da anatomia, pois dificulta o trabalho de docentes e monitores no ensino prático da anatomia, pois a perda da coloração natural dos tecidos, dificulta a compreensão pelos discentes. Muitos dos pigmentos naturais dos tecidos são removidos durante a aplicação de metodologias de conservação, acontecendo a perda de suas colorações, trazendo a necessidade de restituição artificial de suas cores, assim tornando-as mias didáticas.
Os métodos de coloração que são propostos e comercializados, além de possuírem alto custo, necessitam de habilidade manual e artística para a pintura das estruturas anatômicas, principalmente as de pequeno calibre ou diâmetro, além do risco de não uniformidade da pintura. O método de injeção vascular reserva-se apenas a pigmentação de artérias e veias de grande e médio calibre, possuindo baixa penetração nos tecidos, sendo mais utilizado como angiotécnica para demonstração e contraste de estruturas vasculares. Já o método de imersão, é realizado no período precedente a plastinação, durante a fixação, adicionando pigmento à solução fixadora. Porém, tal método é inespecífico, pigmentando da mesma cor todas as estruturas, dificultando sua diferenciação. Além disso, boa parte dos pigmentos são removidos ou tem suas cores alteradas durante o processo de desidratação.
A presente inovação envolve um novo método de pigmentação de tecidos biológicos animais através de perfusão vascular arterial de polímero de silicone catalisável, no qual proporciona uma pigmentação precisa, específica, semelhante a uma peça anatômica natural, o que melhora a qualidade visual, facilitando o processo ensino-aprendizagem em Anatomia. Fácil a aplicação, sem necessidades de habilidades especiais, possuindo boa capacidade de penetração nos tecidos, de forma que cheguem a níveis capilares, promovendo especificidade e uniformidade, além de possibilitar o uso de insumos de fácil acesso e custo.
Tal técnica usa o polímero catalisável conjugado a um pigmento solúvel em silicone, resistente a acetona, por via arterial, no período precedente a fixação, de modo que este circule pelos vasos sanguíneos, atingindo níveis capilares. O endurecimento do polímero ocorre durante o processo de fixação do espécime, para só então prosseguir com as demais etapas necessárias para a plastinação em temperatura ambiente, com desidratação a frio. O ponto chave desta técnica é de fato as resistência destes pigmentos os processos químicos e físicos da plastinação e a facilidade de aplicação. Abaixo, retratação do resultado da técnica (imagem1) em comparação a uma peça semelhante sem eplicação da técnica (imagem2).
Pessoas Inventoras
Helson Freitas da Silveira (FAMED/UFC)
Delane Viana Gondim
Mariana Lima Vale
Laboratório da Anatomia e Dissecação – Departamento de Morfologia/FAMED/UFC
Contato do Departamento:
Fone: (85) 3366-8471
E-mail: dm.ufc@hotmail.com
Contato do Laboratório (link para outro site)